Electra avança no ranking das maiores do sul e reforça protagonismo no setor de energia
O setor de energia passa por uma transformação, motivada pela busca crescente por alternativas mais limpas, econômicas e seguras. Com isso, empresas inovadoras têm assumido papel estratégico. Entre elas, está a Electra, que em 2025 alcançou a 200ª posição no ranking das 500 Maiores do Sul do Brasil, 39 posições acima em relação ao ano anterior. O desempenho representa a consolidação da estratégia da empresa, que aposta em tecnologia, sustentabilidade e foco no cliente para crescer. Além disso, a Electra tem crescido como uma alternativa às contas de energia cada vez mais altas.
COP 30: Energia renovável está no centro dos compromissos aponta estudo
A energia renovável tem sido o pilar central das estratégias climáticas nacionais. Estudo da 350.org e Zero Carbon Analytics mostra que, das primeiras 36 propostas da NDC 3.0 (Contribuições Nacionalmente Determinadas) submetidas pelos países no âmbito do Acordo de Paris, aproximadamente 70% definiram novas metas nessa direção ou já possuem planos de expansão e uma alta porcentagem de energia limpa. “A energia renovável não é mais periférica nos planos climáticos, mas um pilar central da ambição para 2035 e além”, destaca o documento.
Consumo de energia crescerá 3,3% ao ano até 2035
O consumo de energia no Brasil deve crescer, em média, 3,3% ao ano nos próximos dez anos, de acordo com projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A expectativa é que a demanda por eletricidade alcance 939 TWh. Os setores com previsão de maior expansão, no cenário de referência, são os de comércio e serviços, com crescimento médio anual de 4,7%, chegando a 179 TWh em 2035; residencial, com expansão de 3% ao ano, somando 254 TWh em 2035; e indústria, com avanço médio de 2,8% ao ano, chegando a 272 TWh, impulsionada pelos segmentos de metalurgia, química e cimento. Para o presidente da PSR Consultoria, Luiz Augusto Barroso, essa evolução vai depender do cenário geopolítico mundial, de condições macroeconômicas locais, da eletrificação da economia e da incorporação de novas cargas como os veículos elétricos.
ONS publica Nota Técnica sobre critérios para gestão de excedentes de geração
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou nesta semana nota técnica sobre critérios para a gestão de excedentes de geração, que consolida os procedimentos utilizados para aplicar e apurar restrições de geração no Sistema Interligado Nacional (SIN). O documento reúne os principais aspectos da gestão de excedentes ao longo de toda a cadeia da operação, incluindo estudos de planejamento; procedimentos e ferramentas que apoiam a atuação do Operador; os processos de programação; a execução em tempo real; e a apuração dos resultados.
Matriz limpa pode atrair indústrias, mas ritmo vai depender de tarifaço
A energia renovável é um grande valor agregado para empresas que querem entrar no Brasil, segundo Thomas Kwan, vice-presidente do Instituto de Pesquisas de Sustentabilidade da Schneider Electric. Mas, para o executivo, ainda existe um gargalo até que seja possível estabelecer a distribuição de energia limpa: o fato de que há muitos parques geradores eólicos e solares no Nordeste do Brasil, mas o consumo de energia elétrica se concentra na região Sudeste e o sistema de transmissão não atende toda a oferta. Conflitos entre países e a imposição de tarifas a produtos brasileiros pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também trazem incertezas que podem impactar o ritmo de adoção de tecnologias de energia limpa.
Leilão de outubro é confirmado pela Aneel, com previsão de R$ 5,53 bi em investimentos
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira o edital do Leilão de Transmissão nº 4/2025, marcado para 31 de outubro. O leilão terá sete lotes, com investimento estimado de R$ 5,53 bilhões. A licitação se destina à construção e manutenção de 1.081 km em linhas de transmissão e seccionamentos e de 2.000 MW em capacidade de transformação, além de sete compensações síncronas. Os empreendimentos se localizam em 12 estados.
Redata alcança 10 GW em pedidos e secretário alerta para especulações
O Redata já alcançou 10 GW em pedidos de conexão, apenas uma semana após a assinatura da Medida Provisória 1.318/2025, que viabiliza a desoneração de investimentos em infraestrutura de data centers. O número de projetos protocolados para o programa vai de encontro com o aumento dos pedidos de conexão junto à Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que reportou mais de 5,8 GW em menos de 24 horas da assinatura da MP. Para Igor Marchesini, do Ministério da Fazenda, o desafio da MP é a velocidade com que a indústria de tecnologia se move.
Apesar de incertezas, ONS vê abastecimento seguro até início de 2026
Apesar das incertezas sobre como será a chegada do período de chuvas, o ONS avalia que o atendimento energético está assegurado até fevereiro de 2026. Parte das dúvidas recai sobre a possibilidade de que o fenômeno La Niña ocorra até o fim do ano. O La Niña causa resfriamento das águas do oceano Pacífico, resultando em aumento de chuvas e queda de temperatura no Norte/Nordeste e seca no Sul do país. Não está claro, porém, o grau de intensidade do fenômeno.
Excesso de energia coloco Brasil sob risco de apagão
O setor elétrico brasileiro vive um paradoxo diário: durante o dia, quando o sol está a pino, sobra eletricidade, e usinas solares e eólicas precisam até ser desligadas porque o sistema não consegue aproveitar tudo. Horas depois, ao anoitecer, o consumo dispara e a operação do sistema entra em alerta. O problema não é apenas teórico: por duas vezes em 2025 o Brasil quase vivenciou blecaute nacional. A primeira vez foi em abril e a segunda, no Dia dos Pais, 10 de agosto. Naquele domingo, o país quase enfrentou um apagão justamente por excesso de energia. O dilema tende a crescer porque nos últimos 20 anos a expansão das eólicas e solares transformou a matriz elétrica brasileira. Hoje, são cerca de 60 GW de potência solar e 35 GW de eólica conectados à rede.
ONS deve definir protocolo para controlar GD anuncia Aneel
A Aneel informou que o ONS vai estabelecer protocolos com as distribuidoras para controle da operação de usinas conectadas à rede de distribuição. A medida é vista como necessária para possibilitar a modulação da geração distribuída, que não é despachada. Em seguida, serão definidos protocolos em relação aos minigeradores remotos. O ONS relatou recentemente situações envolvendo a injeção de grande quantidade de energia de sistemas de MMGD em dias de carga reduzida. Isso pode levar a uma incapacidade do controle da frequência e da tensão no sistema e comprometer a operação.
La Niña fraco deve amenizar calor e ajudar recuperação dos reservatórios
O fenômeno La Niña tem maior probabilidade de se formar entre outubro e dezembro, devido ao resfriamento da região central equatorial. A expectativa é de que ocorra de forma mais fraca e curta, ajudando a espalhar chuvas e na recuperação dos reservatórios pelas bacias dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Norte e Nordeste, segundo a Nottus. Por outro lado, a geração eólica e solar deve perder força nos próximos meses.
Demanda por baterias no Brasil quase dobra em 2024 e deve movimentar R$ 23 bi até 2030
Levantamento da consultoria Greener indica que o armazenamento de energia pode alcançar R$ 23 bilhões em investimentos no país até 2030. O número de Battery Energy Storage Systems comprados no país subiu 89% em 2024 em comparação com o ano anterior e a expectativa é que a maior parte das novas instalações ocorra em 2025. No total, foram instalados 269 MWh em 2024 no Brasil, alta de 29% frente a 2023. O mercado mundial de armazenamento de energia em baterias deve crescer 27% neste ano, para 94 GW (247 GWh) em 2025.
Fonte: ELECTRA ENERGY/CLIPPING Ed. 19/2025 de 26/09/2025