- Macquarie compra participação em projetos de geração solar
A gestora Macquarie comprou participação em 431,8 MW em projetos de parques de geração solar fotovoltaica desenvolvidos pela Illian Energias Renováveis, do Grupo Electra, além de uma empresa de telecomunicações do Brasil. As operações foram aprovadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Macquarie afirmou que a operação está alinhada com sua estratégia em expandir seu portfólio de atividades no setor brasileiro de energia solar.
- América Latina avança com 44 interconexões energéticas
O CEO da Electra Energy, Franklin Miguel, defende que haja regras minimamente uniformes entre Brasil e Argentina, Uruguai e Paraguai para intercâmbios de energia elétrica. O intercâmbio com os dois primeiros, por exemplo, é um negócio estruturado, mas podia ser melhor, porque toda a importação que se faz hoje não forma lastro e tem que ser liquidada ao Preço de Liquidação das Diferenças. Em relação ao Paraguai, houve um avanço na questão da importação de energia com a portaria do MME que permitiu a participação das comercializadoras na oferta de 100 MW feita pelos paraguaios no ano passado.
- Com chuvas mais escassas, reservatórios reduzem recuperação e preços da energia disparam
Os reservatórios das hidrelétricas pararam de encher e os preços da energia dispararam no mercado livre. De acordo com boletim semanal da operação do sistema do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a perspectiva é que as vazões dos rios estejam abaixo da média em todos os quatro submercados no fim de março. Nas últimas semanas, o PLD médio está acima de R$ 300/MWh no submercado Sudeste/Centro-Oeste. O reflexo disso é que contratos de energia também têm se situado acima de R$ 300/MWh, chegando até a se aproximar de R$ 400/MWh, dependendo dos parâmetros de cálculo.
- O planeta pede socorro, mostra relatório da Organização Meteorológica Mundial
2024 foi o ano mais quente em 175 anos de registros históricos, segundo relatório da Organização Meteorológica. Segundo o secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, “nosso planeta está emitindo mais sinais de socorro”, disse, sobre o relatório da OMM. Ele disse, contudo, que o relatório “mostra que limitar o aumento da temperatura global a longo prazo, a 1,5°C, ainda é possível” e que “os líderes devem se esforçar para que isso aconteça – aproveitando os benefícios de energias renováveis baratas e limpas – com novos planos climáticos nacionais previstos para este ano”.
- ‘Data Centers’ impulsionam contratos de longo prazo com geradoras de energia renovável
2024 foi o ano mais quente em 175 anos de registros históricos, segundo relatório da Organização Meteorológica. Segundo o secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, “nosso planeta está emitindo mais sinais de socorro”, disse, sobre o relatório da OMM. Ele disse, contudo, que o relatório “mostra que limitar o aumento da temperatura global a longo prazo, a 1,5°C, ainda é possível” e que “os líderes devem se esforçar para que isso aconteça – aproveitando os benefícios de energias renováveis baratas e limpas – com novos planos climáticos nacionais previstos para este ano”.
- CCEE concluiu a migração de 2.443 novos consumidores ao mercado livre de energia em fevereiro de 23025
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) concluiu 2.443 migrações ao mercado livre de energia em fevereiro, um volume que supera em 74% os resultados do mesmo mês do ano passado. Quase 84% do total de novos consumidores chegou ao ambiente com o apoio de um representante varejista. No mês, os setores de comércio e serviços foram responsáveis por mais de 56% das migrações.
- Leilão de baterias ocorrerá no segundo semestre, diz MME
O Ministério de Minas e Energia prevê para o segundo semestre de 2025 o primeiro leilão de baterias de armazenamento, informou o secretário da pasta Thiago Barral. O órgão está na fase final de ajustes das propostas apresentadas por empresas e associações do setor. As baterias representam uma possibilidade de diversificação dos recursos de potência e flexibilidade no sistema elétrico nacional.
- Entrevista: ministro de Minas e Energia defende usar recursos públicos para reduzir contas de luz
O governo enviará ao Congresso Nacional um projeto de lei que estabelece uma reforma nas diretrizes do setor elétrico. A ideia, segundo o ministro Alexandre Silveira, é incluir na proposta o uso de recursos públicos para bancar parte dos subsídios que hoje são pagos pelos consumidores nas contas de luz. Com isso, seria possível reduzir as tarifas em um momento de baixa popularidade da gestão do presidente Lula.
- Indústria teve em 2025 o maior consumo de janeiro desde 2004
Em janeiro de 2025, a indústria usou 15.985 GWh, maior valor para o mês da série histórica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que acompanha o consumo desde a sua fundação em 2004. Na comparação com o mesmo mês de 2024, o crescimento do consumo industrial foi de 3%. No total, a carga no país somou 47.143 GWh no mês, o que representou alta de 0,6%.
- Clientes mais pobres vão sentir impacto de decreto sobre Itaipu, dizem especialistas
Para especialistas, a decisão do governo que muda o destino de parte do chamado “bônus de Itaipu” vai afetar mais os clientes mais pobres. A mudança prevê que a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) possa criar uma reserva financeira e direcionar até 5% dos recursos do saldo positivo da Conta Itaipu para cobrir oscilações na tarifa de repasse da usina.
- Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico cria grupo de trabalho para evitar cortes de geração de energia renovável
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) deliberou pela criação de um Grupo de Trabalho (GT) visando coordenar ações, realizar diagnóstico, avaliar e propor medidas de planejamento, regulatórias e operacionais para mitigar cortes de geração renovável. Esses cortes ocorrem por razões elétricas, de confiabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN) e de suas áreas elétricas ou por insuficiência de consumo para fazer frente à geração instantânea.”
Fonte: ELECTRA CLIPPING – Edição 06/25 de 21/03/2025