Impulsionando Sucesso em M&A com a Governança Corporativa
No ambiente empresarial a governança corporativa atua como um elemento de blindagem para as organizações. Além disso, é responsável por mitigar riscos e ameaças, tais como:
Fraudes e Corrupção: Práticas antiéticas e ilegais podem minar a reputação da empresa e gerar perdas financeiras substanciais. A governança corporativa, com seus mecanismos de controle interno e auditoria rigorosa, cria um ambiente onde tais práticas não encontram terreno fértil. Falhas na Tomada de Decisão: Decisões precipitadas ou baseadas em informações incompletas podem ter consequências desastrosas. A governança corporativa, por meio de seus comitês especializados e processos deliberativos transparentes, garante que as decisões sejam tomadas de forma ponderada e responsável. Problemas de Conformidade: O descumprimento de leis e regulamentações pode acarretar multas, sanções e até mesmo processos judiciais. A governança corporativa, com sua ênfase em compliance, garante que a empresa esteja em dia com suas obrigações legais e regulatórias. Riscos Operacionais: Falhas em processos, sistemas e infraestrutura podem gerar interrupções nas operações e perdas financeiras. A governança corporativa, com seu foco em gestão de riscos, identifica, monitora e mitiga proativamente tais riscos, garantindo a continuidade e a eficiência das operações. Neste sentido, a instalação das estruturas de governança corporativa [1] vem com um guia às empresas em direção à sustentabilidade real do negócio e transparência ou o que chamamos de accountability , um dos pilares fundantes da governança corporativa, segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC.
Pensando em sucesso em M&A, mais do que um conjunto de regras e estruturas, a governança corporativa representa uma doutrina de gestão que permeia todos os processos da organização, desde a tomada de decisões estratégicas até as operações cotidianas.
É claro que precisamos pensar, na responsabilização da alta liderança, afinal de contas, “as escadas são lavadas de cima para baixo”, isto é, os aspectos mais estratégicos que permeiam a governança da empresa, precisam ser construídos e validados pela alta liderança. O tom que vem do topo é imprescindível para o sucesso da governança corporativa dentro das organizações.
Já quando se trata o processo de fusões e aquisições (M&A) é ainda mais oportuno se falar de governança corporativa, pois representam oportunidades estratégicas para as empresas crescerem, expandirem seus mercados e diversificarem seus negócios.
De forma pragmática, há alguns vetores importantes que podemos citar que impulsionam a concretização de transações bem-sucedidas, para sucesso em M&A:
Aumentam a Confiança dos Investidores: A governança corporativa sólida demonstra aos investidores que a empresa é gerida de forma responsável e transparente, o que aumenta a confiança e facilita a captação de recursos para financiar M&A. Facilitam a Due Diligence: A governança corporativa torna o processo de due diligence mais eficiente e transparente, pois as informações financeiras e societárias da empresa estão bem-organizadas e readily available [2] . Reduzem os Riscos Pós-Aquisição: A governança corporativa ajuda a integrar as culturas e os processos das empresas envolvidas na M&A, minimizando os riscos de conflitos e problemas de integração. Aumentam as Chances de Sinergia: A governança corporativa facilita a identificação e a realização de sinergias entre as empresas envolvidas na M&A, o que maximiza o valor da transação. Vale destacar que no processo de sucesso em M&A, a governança corporativa não é um mero custo adicional para as empresas, mas sim um investimento estratégico que gera retornos concretos em termos de mitigação de riscos, aumento da competitividade e sucesso das transações. É importante atentar que ao adotar uma cultura de governança robusta, as empresas constroem bases sólidas, gerando valor aos acionistas e potenciais
Quase que de maneira uníssona, ouvimos comentários de que “governança corporativa é mais um custo para as corporações. Manter-se em conformidade custa caro .” Principalmente quando tratamos de médias empresas e sobremaneira em empresas familiares.
No entanto, como visto acima, no momento de um processo de venda de participação, ou na busca de um sócio investidor, empresas com processos de governança corporativa bem estabelecidos, acabam tendo um valor maior do que empresas sem governança corporativa. Nesse momento tem-se a real percepção do valor agregativo que a governança corporativa traz aos negócios dos acionistas. Transformando todo esse custo em valor financeiro, em mais valia.
Da mesma forma, quando tratamos de processos de sucessão e perpetuidade de organizações. Todos os casos de sucesso são permeados pela governança corporativa. A taxa de mortalidade das corporações no Brasil é altíssima. A diferença entre a sobrevivência ou não de uma organização está diretamente ligado a implementação de instrumentos de governança e o propósito firme de sua liderança em implementar e manter os processos de governança.
Podemos afirmar com toda certeza de que governança corporativa gera valor para o negócio. Todo real investido, tende a se transformar em resultado no futuro. Seja através de mais valia em futura negociação de saída da companhia, ou seja, na melhor gestão do negócio gerando resultados efetivos na margem de lucro da companhia.
Por Glades Chuery e Paulo Cesar Martins Viana
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[1] IBGC – Pilares da Governança, sendo o IBGC.
[2] Readily available – prontamente disponível.