O metaverso é um conceito cada vez mais popular na tecnologia e já tem aplicações em muitas áreas, incluindo jogos, entretenimento, educação, negócios e muito mais. Sua crescente popularidade tem atraído muitos investidores, que veem o potencial de retorno financeiro em empresas que estão desenvolvendo tecnologias e plataformas nessa área. O setor de Realidade Virtual e Aumentada tem sido um dos principais beneficiários, com várias empresas recebendo grandes investimentos para desenvolver tecnologias e aplicações de metaverso.
Acompanhando o movimento, o mercado de capitais também começa a desbravar o metaverso. Segundo alguns estudos e opiniões de especialistas, sobre a situação do mercado de capitais no metaverso, a plataforma blockchain , que armazena dados de transações em lotes, é segura, porém as empresas em geral ainda estão se preparando com investimentos e infraestrutura para atividades contínuas no ambiente virtual.
Segundo a advogada Ana Paula Marques dos Reis , sócia do BMA e VP da Comec - Comissão de Mercado de Capitais, da Abrasca, o Metaverso já está liberado para as companhias realizarem AGOs e AGEs junto à base de acionistas . “Acreditamos que o Metaverso cumpre com todos os requisitos mínimos exigidos pela Resolução CVM nº 81/2022 para ser considerado um sistema de votação eletrônico, podendo ser utilizado pelas companhias para realização de suas assembleias gerais – disse ela. Além disso, Ana Paula afirma que as assembleias poderão ser realizadas de forma híbrida. Sendo assim, o metaverso se qualifica como forma adicional e alternativa para a realização de assembleias.
O CEO do IBRI, Rodrigo Maia também reforça a opinião quando diz que “o metaverso tem alta operacionalidade, o que dá garantia da origem do voto à companhia, em uma assembleia. No modo presencial, mesmo o participante apresentando o RG, corre-se o risco de fraude”. Para Rodrigo, a plataforma blockchain é segura e melhora a eficiência, proporcionando o surgimento das finanças descentralizadas.
Ao que tudo indica, sendo o metaverso uma tecnologia em expansão, sua relação com o mercado de capitais ainda é muito iniciante. Porém, as regulações estão amadurecendo rápido e de acordo com o relatório do Citibank, divulgado em 2002, até o final desta década (2030) o Metaverso deverá ter um valor de mercado entre US$ 8 trilhões e US$ 13 trilhões.
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