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Setor Elétrico

Veja aqui as informações e notícias mais recentes sobre o setor elétrico. A curadoria do conteúdo é feita por nossos especialistas, considerando a importância do tema para o mercado.

Geração Distribuída

14/8/2025

A geração distribuída (GD) - formada majoritariamente por placas fotovoltaicas de consumidores de eletricidade conectados à distribuidora de eletricidade local - trouxe avanços importantes ao setor elétrico brasileiro. No entanto, o atual modelo tarifário para o segmento (net-metering), estabelecido na Lei nº 14.300/2022, tem gerado distorções ao permitir que créditos em kWh obtidos durante o dia - período com excesso de geração fotovoltaica e preços baixos - sejam usados à noite, quando a energia é cara.

Essa dinâmica impõe custos aos consumidores que não geram sua própria energia, configurando um subsídio cruzado. Em geral, dos que podem mais para os que podem menos.

A citada lei utiliza o termo “ciclo de faturamento” sem defini-lo, o que abre espaço para que a Aneel estabeleça os critérios técnicos para aplicação da Lei. A Resolução nº 1.000/2021 define ciclo de faturamento como “intervalo de tempo correspondente ao faturamento de determinada unidade consumidora”, sem impor restrição quanto à periodicidade.

Como as Regras e Procedimentos de Distribuição (Prodist - Módulo 5) já contemplam medições horárias e telemedição, seria possível adotar ciclos de faturamento em períodos intradiários. Por exemplo: ciclo 1, das 10h às 16h; ciclo 2, das 16h às 21h; ciclo 3, das 21h às 10h do dia seguinte.

O uso de créditos de energia seria restrito ao ciclo em que foram gerados, como determina a Lei (art. 1o, inciso VI), alinhando a compensação ao valor econômico real da energia. Naturalmente, seria necessário contar com medidores inteligentes que já são largamente utilizados em instalações de GD. Juridicamente, a proposta se apoia na competência da Aneel para regulamentar sobre ciclos de faturamento, desde que promova consulta pública fundamentada em estudos técnicos.

A redefinição de ciclos de faturamento nos moldes propostos contribuiria para que a transição energética ocorresse de forma justa e eficiente para todos os consumidores. Reduziria o subsídio cruzado pago pelos consumidores não-geradores e estimularia os consumidores-geradores a deslocar o consumo programável para as horas de maior insolação, resultando em importantes benefícios sistêmicos.

Solicitei ao ChatGPT que simulasse o efeito econômico da proposta. Ele respondeu que 40% dos créditos são utilizados fora do ciclo de geração e que os valores médios da energia são R$ 380/MWh (ciclo1), R$ 550/MWh (ciclo 2) e R$ 650/MWh (ciclo3). Com base nesses valores, calculou o efeito da regulamentação se já estivesse em vigor em 2024: o subsídio para a GD diminuiria de R$ 11,5 bilhões para R$ 7,0 bilhões (queda de quase 40%) e a redução média na tarifa residencial seria de R$ 18/MWh.

A proposta parece ser tecnicamente viável e juridicamente defensável. Porém, para ser colocada em prática exigiria diálogo com os agentes do setor e com os consumidores-geradores. O poder político desses – os que se beneficiam dos subsídios cruzados – é tão grande que seria irrealista supor que a resolução possa ser facilmente formalizada e aprovada. Propus assim mesmo porque acredito que as soluções possíveis devem ser esculpidas com mínima deformação em relação às soluções desejáveis.

OUTRAS INFORMAÇÕES

3/10/2024

- Competitividade do biometano ofusca biogás em geração

“Dificuldade de competição e melhor momento do biometano levam a recuo nos projetos”.

- Grupo Cesbe (Centro de Educação Superior de Brasília – Centro Universitário IESB) investe no mercado de energia solar

“Grupo lança empresa chamada Giya, que chega ao mercado que ambiciona ser referência em soluções de geração distribuída fotovoltaica”.

- Paten (Programa de Aceleração da Transição Energética) deve ser aprovado até novembro, diz autor do projeto

“Programa já foi aprovado na Câmara e visa o incentivo de projetos de desenvolvimento sustentável”.

- J&F muda discurso e volta a querer a Amazonas Energia

“A Âmbar Energia mudou novamente de posição. A Companhia controlada pela J&F, protocolou um novo recurso junto a Aneel nesta quarta-feira, 2 de outubro, solicitando que a Agência aprove o plano de transferência de controle da Amazonas Energia apresentado pela empresa. A proposta agora prevê aporte de capital de R$ 6,5 bilhões para reduzir endividamento da distribuidora (...)”.

Fonte: Canal Energia

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HORÁRIO DE VERÃO (mercado)

3/10/2024

“A decisão do governo ainda não está tomada, mas o horário de verão é uma possibilidade real já para o mês que vem. A afirmação é do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira que afirmou ainda que “se não houver nada que possa mudar o atual quadro nos próximos dias, a necessidade do horário de verão para o mês de novembro pode se tornar uma realidade muito premente”. O ministro teve reunião com as empresas aéreas para tratar do assunto, que ele reconhece como um tema transversal, que afeta diferentes segmentos da sociedade.”

Fonte: Canal Energia

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SAGA DA AMAZONAS ENERGIA (distribuição)

3/10/2024

“O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a cobrar uma solução da Aneel sobre os processos envolvendo a transferência de controle societário da Amazonas Energia e a conversão dos contratos da distribuidora em contratos de energia de reserva. Silveira lembrou que Medida Provisória 1232/2024, que estabeleceu medidas de socorro à concessionária para facilitar a entrada de um novo controlador, expira no próximo dia 10 de outubro, e espera que a agência reguladora possa tomar uma decisão sobre isso.”

Fonte: Canal Energia

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ESCOAMENTO DE ENERGIA DO NE (operação)

27/9/2024

“O Operador Nacional do Sistema Elétrico acredita que a partir do final desta semana, ainda sem data específica, o país deverá ver o aumento dos volumes de geração de energia renovável do Nordeste ao nível próximo do que existia antes de 15 de agosto. Desde aquela época o órgão adotou uma forma de operar o sistema com mais restrição de capacidade de escoamento de energia do NE para o Sudeste e aumentou o requisito de segurança, fato que impulsionou constrained off deste então. Contudo, a perspectiva é de que percentualmente os cortes sejam mantidos porque houve nesse período o aumento da capacidade instalada naquela região.”

Fonte: Canal Energia

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AÇÃO POPULAR PEDINDO O AFASTAMENTO DE TRÊS DOS QUATRO DIRETORES DA ANEEL É AJUIZADA

2/10/2024

“Uma ação popular pedindo o afastamento dos diretores Fernando Mosna e Ricardo Tili, além do diretor-geral da ANEEL, Sandoval Feitosa, foi ajuizada nesta segunda-feira (30) na 1ª Vara da Seção Judiciária Do Amazonas.

A petição, de autoria do deputado federal Saullo Vianna (União-AM), pede “o afastamento cautelar dos requeridos dos respectivos cargos (cargo de diretor), sem prejuízo da remuneração, até decisão final ou término do respectivo mandato, o que ocorrer primeiro”.

O texto cita o “não cumprimento da decisão proferida pelo Juízo” pelos três diretores. Já a diretora Agnes Costa, “por sua vez, deliberou por cumprir a decisão judicial, nos termos do Parecer de Força Executória e de acordo com a proposta apresentada pela proponente”.

Para dar prosseguimento aos trabalhos do colegiado da agência reguladora, a ação requer o acionamento da lista de substituição (diretores substitutos já indicados).” 

Agência Infra Fonte: Canal Energia

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Credenciada na Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para trabalhos de apoio ao órgão regulador

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