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Setor Elétrico

Veja aqui as informações e notícias mais recentes sobre o setor elétrico. A curadoria do conteúdo é feita por nossos especialistas, considerando a importância do tema para o mercado.
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COMPENSAÇÃO POR CORTE DE GERAÇÃO (geração)

6/12/2024

“A Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região concedeu liminar determinando que a Agência Nacional de Energia Elétrica garanta a compensação integral a geradores eólicos e solar afetados por cortes de geração em todos os eventos de constrained off ocorridos a partir do acórdão judicial. A decisão atende parcialmente a agravo interposto por Abeeólica e Absolar, associações que representam esses empreendedores.

> Continue a leitura na notícia “TRF1 determina compensação por corte de geração de usinas eólicas esolares”: https://bit.ly/4ggyrxz

Fonte: Canal Energia

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GERENCIAMENTO DE RISCOS OPERACIONAIS E REGULATÓRIOS EM CONTINGÊNCIAS CLIMÁTICAS NO SETOR ELÉTRICO

5/12/2024

Por: Caio Cezar Neiva Huais

Publicação: Revista O Setor Elétrico – Edição de 05/12/2024


“As mudanças climáticas têm se tornado uma das maiores preocupações globais, impactando diversos setores da economia. 

O setor elétrico, segmento fundamental para o desenvolvimento e a manutenção da infraestrutura moderna e vital para o desenvolvimento econômico e social de um país, vem enfrentando desafios crescentes devido às mudanças climáticas. Situações como tempestades, enchentes e secas não apenas impactam a operação das empresas do setor, como também trazem à tona questões regulatórias e de conformidade.

As mudanças climáticas podem gerar uma série de riscos operacionais para as empresas de energia, que devem realizar o gerenciamento dos riscos em situações como:

-Riscos físicos: danos à infraestrutura, interrupção no fornecimento de energia e aumento da demanda durante eventos climáticos extremos;

– Riscos de conformidade: alterações nas regulamentações que visam mitigar os impactos climáticos, exigindo adaptações nas operações das empresas; e

-Riscos de reputação: aumenta a pressão social sobre as empresas para que adotem práticas sustentáveis e se preparem para eventos climáticos.

Para lidar com esses desafios, as empresas do setor elétrico devem implementar uma estrutura robusta de gerenciamento de riscos que inclua: identificação de riscos; avaliação e priorização; desenvolvimento de planos de contingência e mitigação; conformidade regulatória e monitoramento contínuo; e comunicação.

Identificação de riscos– O primeiro passo é a identificação dos riscos operacionais e regulatórios. Isso pode ser feito através de:

Análise de cenários: simulações de diferentes eventos climáticos e seus impactos na operação, isso inclui tempestades, inundações e queimadas;

Mapeamento de ativos: identificação de infraestrutura vulnerável e sua localização em áreas pro pensas a desastres. (Essa coluna já trouxe uma abordagem do risco operacional, uma ferramenta que mede vulnerabilidade, impacto e risco dos ativos em operação). 

Após a identificação, é crucial avaliar a probabilidade e o impacto de cada risco, priorizando aqueles que podem causar maiores danos à operação e à conformidade regulatória. Em seguida, planos de mitigação devem ser elaborados para cada risco identificado, abrangendo ações como:

– Investimentos em infraestrutura resiliente: fortalecimento de redes elétricas e proteção de subestações.

Treinamento e capacitação: preparar as equipes para responder rapidamente a emergências.

Parcerias estratégicas: colaborar com órgãos governamentais e ONGs para desenvolver iniciativas de prevenção e resposta.

Conformidade regulatória – As empresas devem estar atentas às mudanças nas regulamentações que podem surgir em resposta a eventos climáticos. Isso inclui temas como normas ambientais, que são requisitos para a redução das emissões de gases de efeito estufa e o uso de energias renováveis. Também devem ser observadas as regulamentações de segurança, com diretrizes para garantir a operação segura durante eventos extremos.

Um sistema de monitoramento contínuo é fundamental para garantir que as empresas estejam em conformidade com as regulamentações e possam se adaptar rapidamente a novas exigências. Além disso, uma comunicação eficaz é essencial durante a gestão de crise. As empresas devem manter uma linha aberta de comunicação com seus stakeholders, clientes, investidores e órgãos reguladores, que devem ser informados sobre os riscos e as ações tomadas. Havendo danos, as empresas devem engajar-se com as comunidades afetadas, garantindo uma resposta coordenada e eficaz.

Portanto, o gerenciamento de riscos operacionais e regulatórios no setor elétrico, especialmente em face de contingências climáticas, é uma tarefa complexa, mas vital. As empresas que adotam uma abordagem proativa na identificação, avaliação e mitigação desses riscos, estarão mais bem posicionadas para enfrentar os desafios futuros e contribuir para um setor elétrico mais sustentável e resiliente. Os investimentos em infraestrutura, capacitação e comunicação, são fundamentais para garantir, não apenas a continuidade dos serviços, mas também a proteção do meio ambiente e das comunidades envolvidas.

Sobre o autor:

Caio Huais é engenheiro industrial, especialista em Engenharia Elétrica e Automação com
MBA em engenharia de manutenção e gestão de negócios. Atualmente, ocupa posição de
gerente corporativo de manutenção no Grupo Equatorial, respondendo pelo desempenho da
Alta Tensão de 7 concessionárias do Brasil.

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OUTRAS INFORMAÇÕES DE HOJE

5/12/2024

- EDP quer aumentar presença em distribuição no Brasil: https://bit.ly/3OH21Qv

“Empresa tem R$ 12 bi para investir em SP, ES e no segmento de transmissão em 5 anos, expansão deve seguir regra de limitar país a 20% do Ebitda global”.

- Nova UTE da Prumo poderá participar do próximo leilão de capacidade: https://bit.ly/3OG6bYY

“O empreendimento está em construção e é considerado um projeto competitivo para o leilão”.

- A disparada no preço da energia e os riscos para o mercado livre: https://bit.ly/49lXZqa

“A presença de uma Contraparte Central pode também atrair novos agentes, como fundos de investimento e bancos, que, devido a mandamentos e regulamentos, operam apenas em mercados com CCPs.”

Fonte: Canal Energia

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CARGA NO SIN (geração)

5/12/2024

“A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, o Operador Nacional do Sistema Elétrico e a Empresa de Pesquisa Energética divulgaram na última terça-feira, 3 de dezembro, as Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética 2025-2029. A perspectiva é de uma expansão média anual de 3,3% da carga do Sistema Interligado Nacional SIN no período.

> Continue a leitura na notícia “Carga no SIN deve ter aumento médio de 3,3% entre 2025 e2029”: https://bit.ly/4ggEBx5

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ANEEL ADIA DECISÃO SOBRE APORTES DE DISTRIBUIDORAS (distribuição)

5/12/2024

“O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica Ricardo Tili pediu vistas do processo que julgava requerimento protocolado pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia com vistas à suspensão da aplicação das cláusulas dos contratos referentes à avaliação dos critérios de eficiência com relação à gestão econômico-financeira das distribuidoras. A aplicação das cláusulas obrigaria as concessionárias a executarem aportes bilionários que somam mais de R$ 10bilhões. Na reunião, Tili disse querer reanalisar os novos argumentos apresentados.

> Saiba mais na matéria “Aneel adia mais uma vez decisão sobre aportes bilionários em distribuidoras”: https://bit.ly/3BfJpny

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Credenciada na Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para trabalhos de apoio ao órgão regulador

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