Está declarada pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) a existência de uma pandemia global decorrente da disseminação do
COVID-19, que já se faz presente em todos os continentes. Com isso, a economia
mundial vem sendo afetada pelo aumento do contágio, e muitos países, inclusive
o Brasil, já reduziram suas expectativas de crescimento. Segundo o ministro da
economia, Paulo Guedes, o surto pode reduzir o crescimento do Brasil entre 0,1
ponto percentual, na melhor das hipóteses, e 0,5, na pior.
O Banco Mundial analisou em estudos econômicos
diversas epidemias anteriores e estima que o custo de uma pandemia como a do
COVID-19 pode chegar a 5% do PIB mundial. Ou seja, os efeitos desse surto
precisam ser avaliados com cautela pelas empresas, pois já é notável o impacto
do COVID-19 na economia, seja com aumento da cotação do dólar, a queda no
IBOVESPA e com diminuição ou suspensão de produção devido ao desabastecimento
de componentes fabricados na China.
Nesse caso, quais as medidas para tentar
minimizar os impactos econômicos gerados com a disseminação do COVID-19?
Baseando suas rotinas nas medidas adotadas
diariamente pelo mundo para conter o COVID-19, muitas empresas podem se deparar
com dificuldades no cumprimento de obrigações, por exemplo. Nesse momento é
importante a análise das consequências jurídicas, no contexto da pandemia, que
pode também afetar as empresas com perda de mão de obra, atrasos na cadeia de
fornecimento e diminuição de demanda e de produtividade.
Problemas de liquidez podem ser ocasionados por
aumento de custos, falta de insumos ou riscos de paralisação, trazendo a
necessidade de medidas seletivas para administrar o caixa ou buscar
renegociações. Os efeitos nas exportações também podem ser relevantes,
principalmente porque a China é um fornecedor significativo para a indústria
brasileira.
Uma crise como o COVID-19 pode impactar todas
as áreas de uma empresa, por isso é importante monitorar os desdobramentos
globais relacionados ao tema e atentar para a necessidade da adoção de ações
complementares para minimizar os efeitos. Inicialmente, a grande prioridade é a
segurança e bem-estar dos trabalhadores, mas a preocupação com a gestão e
direcionamento de esforços para minimizar o impacto financeiro deve correr em
paralelo. Ainda que o vírus seja controlado rapidamente, é provável que deixe
nas empresas muitas dificuldades a serem gerenciadas.
Treinar equipes para estarem prontas a executar
um plano de contingência já é uma ação presente em muitas empresas. É
importante que os profissionais tomem como referência dados confiáveis e que as
equipes de comunicação transmitam mensagens rápidas e precisas. Profissionais
da área jurídica e regulatória também precisam estar atentos aos riscos e
aconselhar apropriadamente cada dúvida que surgir. Diante de casos concretos,
buscar orientação legal é altamente recomendável.
Os impactos com a crise do COVID-19 já começam
a refletir no mercado financeiro e muitas incertezas existem sobre esses
impactos a longo prazo. Porém, pesquisas mostram que várias empresas melhoraram
sua situação após uma crise e reconhecem que os esforços efetivos durante o
evento ajudaram na estratégia de resposta.
Agora é o momento ideal para começar a adotar
medidas a essa resposta. Lembrando também da importância de seguir as principais
recomendações da OMS e Ministério da Saúde: lavar as mãos com água e sabão ou
passar álcool em gel, evitar o contato das mãos com os olhos, boca ou nariz e
evitar contato próximo com pessoas infectadas.
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