A auditoria como profissão conquistou vasta evolução no mercado,
realizando serviços que compreendem diversas atividades como um processo para
obter evidências que comprovem a adequação das atividades de uma empresa.
Embora o foco da auditoria externa se apresente na área
financeira, atualmente é possível estender sua função a diversos setores e
segmentos de negócios.
O termo auditor origina-se do latim, que significa “ouvinte”. Sá (2002) diz que "A denominação Auditor é
antiga, mas não se conhece ao certo sua origem nem a data precisa em que se
consagrou, admitindo-se que pudesse ter sido adotada por volta do século XIII,
na Inglaterra, no reinado de Eduardo I, o termo auditor no latim, tem o significado
de aquele que ouve ou ouvinte".
Foi durante a evolução do capitalismo que a auditoria externa teve seu início como
serviço. As empresas deixaram de ser exclusivamente familiares e muitas
concorrências apareceram, fatores que as obrigaram a expandir seus negócios
para suportar o mercado da época.
Na segunda metade do século XVII, a Revolução Industrial
motivou a criação de novas diretrizes para as técnicas contábeis e da auditoria externa, o que aumentou a
importância das demonstrações contábeis como fator de segurança para os
investidores. Isso porque eles passaram a exigir que os registros fossem
examinados por um profissional independente.
A condição primordial do trabalho da auditoria externa é a independência. O auditor deve ser
independente e imparcial na interpretação dos registros e exercício de seu
julgamento. Por isso, o trabalho do auditor preciso ser adequado à normas de auditoria e técnicas aplicáveis ao
exercício de sua função.
No Brasil, a auditoria
externa emitia Certificados de Auditoria
como produto da revisão contábil, mas a partir de 1949, o controle interno foi
estipulado como base para o trabalho do auditor e esse Certificado foi
substituído pelo Parecer do Auditor, adotado até hoje, embora com normas de
auditoria atualizadas.
A auditoria
externa ganhou mais espaço em 1965, pela Lei nº 4.728 que regulamentou o
mercado de capitais. Foi quando a legislação brasileira mencionou pela primeira
vez a expressão “auditoria independente”. Depois o Banco Central do Brasil
tornou obrigatória a auditoria
externa para quase todas as instituições que integram o Sistema Financeiro
Nacional e companhias abertas.
De lá para os dias atuais, mudanças marcantes foram
realizadas na profissão, que vem conquistando grande espaço no mercado. Hoje,
vivemos o momento das auditorias e, a auditoria externa, através do seu
trabalho, busca agregar não só segurança e credibilidade às empresas, mas
também melhor controle e maior conhecimento de negócio para auxiliar no
planejamento empresarial.